As instituições correcionais brasileiras abrigam dentro de seus muros inúmeros casos de alcoólicos que se não forem informados da natureza de sua doença e de seu caráter incurável, tão logo saiam poderão voltar a beber, cometendo os mesmos erros.
Embora ainda incipientes no Brasil, os trabalhos da CIC são de imensa importância. Prova disso são os mais de dois mil Grupos existentes em prisões americanas, com resultados extremamente positivos para a recuperação de prisioneiros de ambos os sexos.
O trabalho da CIC, assim como o da CIT e de alguns da CIP começam sempre através da CCCP, que contata o diretor do presídio e outras autoridades, colocando-as a par do que é a Irmandade, como funciona e como pode cooperar.
Uma vez obtida a permissão, o trabalho de A.A. junto aos presidiários deve ser precedido por palestras de sensibilização junto aos funcionários do presídio. Por isso, estas palestras, organizadas conjuntamente com a CIP, são extremamente importantes, pois devem afastar qualquer má vontade dos funcionários em colaborar, dando-lhes uma noção exata de como a Irmandade vê o alcoolismo, qual sua proposta de recuperação, o esquema de funcionamento normal e que tipo de atividade pretende desenvolver junto aos presos.
 
				